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            A necessidade do projeto Usina Fotovoltaica de Ituiutaba surgiu com a questão da possível implantação de Pequenas Centrais Hidrelétricas-PCH’s no rio Tijuco na cidade de Ituiutaba-MG, gerando danos ambientais e humanos ao município.

 

           O Caiapônia Instituto desde então iniciou pesquisa para buscar uma nova forma de gerar energia com fontes renováveis que pudessem ser implantadas no lugar das PCHs.  Surgindo a alternativa da Energia Fotovoltaica (Solar) e a dúvida se seria viável para a região do Triângulo Mineiro a construção de uma usina fotovoltaica.

Posteriormente, o Fundo Socioambiental Casa lançou edital que o Caiapônia foi contemplado, em 2016,  o qual viabilizou o recurso financeiro para o estudo do pré-projeto de viabilidade de uma Usina Fotovoltaica na região que terá condições de produzir a mesma quantidade de MWats que uma Pequena Central Hidrelétrica e a criação de um crowdfunding, para busca de investidores. Sendo assim, o Caiapônia permanece com o foco de executar projetos sociais com recursos destinados do empreendimento fotovoltaico. Desta forma continua com o combate das PCHs e desenvolve demais ações e projetos socioambientais na região.

 

           A princípio o estudo era voltado para Usina com potência de 30 MW, mas que devido ao alto valor de investimento de 180 milhões de reais, a potência no estudo de viabilidade foi alterada para 5 MW, com valor estimado de investimento de 30 milhões, decompondo o objetivo final em 6 projetos avulsos independentes de 5MWp.

Percebendo-se a existência de possibilidade de captar investidores na cidade de Ituiutaba, sendo empresários do comércio e do setor agropecuário, que tem condições de viabilizar o empreendimento no município. Não sendo eficiente um financiamento coletivo e sim investidores de cotas, pois inicialmente o ideal é o total de 100 investidores com cotas de 300 mil reais. 

 

          O estudo apresentado, após uma pesquisa de valores de mercado, cujo MWh é negociado na faixa de R$150,00/MWh, a equipe concluiu que a usina fotovoltaica na potência, na região do triângulo se torna inviável, pois o retorno (payback) se daria em 20 anos e por conta do atual momento político-econômico é inviabilizado o empreendimento.

 

          A equipe continua empenhada na busca de outra fonte renovável para geração de energia viável, que produza tal qual uma PCH e não cause danos ao município, a população e a região do Triângulo Mineiro de forma geral.